Pode não ter tido post sobre a edição anterior da Bienal de SP, mas dessa vez vai ter sim e com comparação entre as duas edições.
Pois então, em 2014, esse blog ainda estava nos planos e foi somente após a bienal em que ele de fato nasceu e foi ao ar. Dentre todo o tempo em que demorou a entrar no ar, meio que desanimei de fazer post sobre aquela bienal que foi a minha primeira edição do evento.
Vamos às impressões desse evento maravilhoso.
Como em 2014, decidi ir no primeiro dia, para aproveitar mais, pegar a credencial e andar pelos corredores de maneira mais sossegada possível. Aquele ano estava bem tranquilo andar pelos corredores, quase ninguém presente e dava para circular sem ou com rumo. Entrei em diversos stands por diversas vezes, conversei com muitas pessoas, comecei a guardar o caminho para os stands preferidos.
Esse ano já notei uma pequena diferença: tinham mais pessoas, já haviam alguns alunos de escolas. Acho que todos pensaram a mesma coisa que eu. Mesmo assim ainda dava para andar para qualquer lado, com tranquilidade. Logo que cheguei já fui pegar a credencial e visitar os stands dos amigos, marcar presença, pegar a programação do dia e ficar de olho no horário para aproveitar os eventos.
Algumas diferenças a mais: os stands estavam menores, o que deixavam os corredores mais largos, facilitando o fluxo de pessoas. Os stands das grandes editoras estavam mais afastados dessa vez, um pouco mais longe uns dos outros. O sinal de celular e internet estavam melhores, o que consequentemente ajudou na hora de pagar. Em 2014 era um desespero para passar o cartão, por falta de sinal nas máquinas.
A comida continua cara, assim como a água e refrigerante. Apesar de várias pessoas avisarem isso, como se programar para vários dias de bienal tendo de viajar tanto tempo para chegar em SP? O jeito foi se alimentar com besteiras pelo final de semana inteiro.
Um arrependimento: não ter feito um roteiro de quais stands visitar, fiquei meio perdida no início e com a plena convicção de que andei 3 dias e não vi quase nada.
Na sexta acabei entrando num daqueles stands de livros com preço único e a compra foi meio nerd, com 5 livros por R$ 20,00. Foram todos relacionados à química ou física, (a pessoa nem assim relaxa e aproveita).
Também aproveitei para "puxar" uma amiga para o bate papo com a Tati Feltrin do Tiny Little Things. Foi bem fluído o papo e logo ao abrir as perguntas, tive uma ideia e fiz uma pergunta relacionado a livros com pontas soltas... Inclusive ela falou algo no vídeo de domingo no YouTube. Sou do tipo que fico um pouco tímida em algum evento, mas depois que começo a falar, para me fazer parar é difícil.
A manhã praticamente voou, nem deu tempo de sentir fome, teve evento com a Vanessa Bosso, na Arena TodaTeen. Vanessa falou um pouco do seu novo livro: Chuta que é Carma!
Leu o primeiro capítulo para todos os presentes (Deveria ter filmado).
Mandei mensagem para o amigo Tito Prates, pois queria pegar autógrafos nas duas obras que ele escreveu sobre a Agatha Christie.
Em seguida já corri para o encontro de Booktubers. Revi alguns que já conhecia: Nathalia Cardoso, Luan Felipe, André Jorge Jr., Drieli Alves, revi a Tati Feltrin de longe, conheci o Victor Almeida e fiquei procurando a Ju do Nuvem Literária.
Fui em direção ao evento da Record, mas decidi passar antes pelo stand do Grupo Autêntica para conhecer a Bianca Briones, finalmente, tirei foto e prometi ir em algum evento futuro em SP, para autografar todos os livros dela.
O lançamento da Ana Beatriz Brandão foi meio surpreendente para mim, pois imaginava que a autora tivesse entre 18 e 20 anos, fiquei abismada ao saber que a mesma tem apenas 16. A fila foi legal para interagir e conversar com várias leitoras de cidades diferentes do Brasil. Ana Beatriz é uma fofa, estava emocionada, ajudou a abrir meus livros que levei ainda nos plásticos, autografou todos, ao final ainda recebi um kit lindo e especialmente preparado para esse evento.
Nesse meio tempo, a minha evil twin chegou e fomos explorar a bienal, andando por stands, visitando amigos, comprando livros ou conhecendo novos livros e autores. Foram momentos especiais a passagem pelo stand da Amazon e da ONG Raios de Sol, novidades virão em breve. Ao passar pelo stand da Novo Século, fui procurar a autora Renata Ventura e não me arrependi... que simpatia e carinho em falar dos seus livros, pena que não deu para comprar, mas já está nos planos futuros.
No domingo, acordei cedo, saí do hotel e fui direto para a rodoviária. Deixei a mala no bagageiro e fui pra bienal. A fila estava bem menor do que no dia anterior. Lá pelas tantas, a pessoa que estava na minha frente na fila estava comentando do sol. Eu nem pra reparar que era uma autora. Só percebi quando algumas pessoas da fila pediram autógrafo e fotos. Perguntei para uma moça, que estava atrás de mim na fila, sobre o gênero que a autora escrevia. Ao saber que era chick lit, quase tive uma síncope. Ainda mais por estar tomando coragem para pedir uma foto e no mesmo momento, os seguranças pediram que ela passasse e entrasse diretamente. Pensa numa pessoa irritada por não saber quem era a autora. Só deu tempo de ler o nome na credencial dela: Leila Rego.
Fui na Martins Fontes para comprar um box do Roald Dahl com 4 livros por R$49,95. Um achado e tanto.
Ao passear rumo ao stand da Record, passando à frente do stand só Submarino, eis que ouço uma voz conhecida: Ju do Nuvem Literária. Claro que parei na hora e fiquei ouvindo o bate papo com o Jackson do Connect Qu4tro e o Rafael do Bigode Literário.
Queria ter participado do lançamento do Pó de Lua nas Noites em Claro, mas não tinha condições físicas de permanecer horas na fila de autógrafos.
Fui almoçar e fiquei sabendo que teria outro evento com a Vanessa Bosso na Arena Todateen.
Eis que o destino foi favorável, pois o evento anterior estava atrasado e era com algumas autoras que já conhecia, dentre elas a Chris Melo e Graciela Mayrink. E não menos importante, a autora que não conhecia e que estava do meu lado na entrada. Claro que não poderia perder a oportunidade novamente e fui falar com ela, tirei foto e prometi procurar os livros dela para leituras futuras.
Outra correria para rever o amigo autor Raphael Montes no stand da Companhia das Letras. Uma fila até considerável. Tão bom rever um amigo tão talentoso.
E por final... o último evento que participei foi o encontro de blogueiros na Arena Todateen, da editora Astral Cultural. Foi bom para conhecer os diversos tipos de gêneros e públicos da editora, ouvir os autores falando de suas obras e os brindes sensacionais.
Saldo da bienal: muitos livros autografados, outros tantos inseridos na lista, conheci novos autores, alguns contatos de blogueiros e/ou projetos interessantes.
O que mais vi: as tais coroas do Itau (geral usando), livros de games, livros de youtubers.
O que mais ouvi: em todos os bate papos/eventos que participei perguntaram sobre esses livros de youtubers e/ou booktubers.
Bienal é um evento para ir com amigos, aproveitar para conhecer novos autores, livros, por que não dizer gêneros, pegar marcadores de livros, fazer contatos com blogs, editoras, respirar algo diferente.
Quem dera se pudesse passar todos os dias por lá, mas quem sabe da próxima vez dá certo de pelo menos ir nos dois finais de semana?
Ah... esqueci de comentar de um stand que me conquistou completamente pelo atendimento, educação, comprometimento e atenção ao público: Chiado Editora.
Fui na sexta feira procurar um livro e meio que fiz a moça me prometer levar o livro pra mim até o domingo. Cobrei tanto que ela cumpriu até antes do prazo. No sábado já estava com o livro em mãos.
E ao ir buscar o livro, me deparei com o lançamento de um livro lindo que me arrependi de não ter comprado. Segue a foto e vão entender o porquê do arrependimento.
A minha participação terminou aí, foram 3 dias intensos de bienal. E que venha a de 2018.
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